segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um certo alívio

"O dólar disparou 6% nesta segunda-feira (29) com o agravamento docenário internacional após a rejeição nos Estados Unidos do pacote deresgate ao setor financeiro. A moeda norte-americana fechou cotada aR$ 1,964 real, em alta de 5,99%, maior valorização percentual diáriadesde 2002, quando o mercado refletia as incertezas com as eleiçõesdaquele ano. O fechamento foi o mais alto desde setembro de 2007." (fonte: G1)


Ainda bem que fechamos a reserva das passagens no dia 23, quando acotação do dólar estava em R$ 1,79. Não que tenha sido barato, mas setivéssemos esperado mais teríamos nos lascado de verdade!

Obrigada, deuses do câmbio! Hehe

Outra coisa boa é que só as passagens são pagas em dólar americano, orestante será tudo em dólar neozelandês, que está variando em torno deR$ 1,30. Ufa.

Ainda assim, a crise financeira americana preocupa um pouco, esperoque melhore até o fim do mês.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Acomodação Ok!

Depois de muito pesquisar, com a ajuda do incrível Google Maps, finalmente fechamos a reserva em um backpacker (também conhecido como albergue) onde vamos ficar!

Cada um desses marcadores vermelhos com letras é um backpacker, são vários em Wellington.

Chegamos a entrar em contato com outros dois. Um (Rosemere Back Packer) é bem legal, simples, mas super bonitinho, preços razoáveis, mas não tinha vaga para mais de 4 dias. O outro (Webb Street), indicado pelo primo do Shurato, que ficou lá um tempo, pareceu interessante e tinha os melhores preços, mas nem sequer responderam nossos e-mails. Então fechamos com o Rowena's Lodge‎, que também tem bons preços para quartos duplos. No site não tem muitas fotos, mas pelo menos eles foram super atenciosos com a gente e a localização é boa, não muito longe da escola onde vamos estudar.

Fizemos reserva para uma semana, acho que é tempo suficiente pra sentirmos o esquema e, se for o caso, encontrar outro lugar melhor para ficar.

Entenda o que é um backpacker
Backpackers Hostel é o nome que se dá aos Albergues na Nova Zelândia. É a acomodação preferida de viajantes (mochileiros) do mundo inteiro, pessoas que estão vindo trabalhar em fazendas por períodos curtos e estudantes. A maioria dos hóspedes são pessoas jovens, na faixa dos vinte e poucos anos. É a modalidade de acomodação que tem crescido mais em toda a Nova Zelândia nos últimos anos. Entre as opções de quartos, existem os individuais ou duplos e aqueles tipo alojamento, onde você pode ficar com outras 5, 10, 15, 20 ou mais pessoas no mesmo quarto. A “decepção” é que os preços não são assim tão atraentes como tínhamos ouvido falar. Acaba saindo mais barato pra ficar com muita gente no quarto (entre 20 e 30 dólares, em média), mas acho que não seria muito legal. Pra gente, no quarto duplo privativo, vai ficar NZ$ 60,00 por dia, o que não é tnao barato quando somamos por semana.

Mas, vamos ver quando chegarmos lá. Dizem que não é tão difícil (e nem tão caro) alugar um apê pequeno.

Bom, vamo que vamo!
Passagens, Curso e Acomodação Ok – agora só falta dinheiro pra pagar tudo isso, hehe.
Colaborem com o bazar!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Bazar CRIS e SHURATO vamsimbora!

Ofertas imperdíveis exclusivas para nossos amigos!
Faça um ótimo negócio e contribua para nossa viagem à Terra do Frodo!

Clique nas imagens para ampliar.



Curiosidades da Demografia Neo Zelandeza

Nome: New Zealand – Abreviação: NZ
Capital: Wellington
Independência: 26 de setembro de 1907 (da Inglaterra)
Localização: Oceania, a sudeste da Austrália – últimas ilhas habitadas antes da Antártida.
Clima: de Temperado a frio, com grandes contrastes regionais
Aárea: 268.021 km2
Linha de Costa: 15.134 km
Terreno: predominantemente montanhoso, com planícies costeiras
Ponto mais alto: Monte Cook, com 3.754 metros, na Ilha do Sul
Recursos Naturais: gás, minério de ferro, areia, carvão, madeira, ouro, energia termal
População: 4 milhões (2005)
Sexos: 49,9% Masculino / 50,1% Feminino
Espectativa de vida: Geral – 78 anos / Homens – 76 / Mulheres – 82
Crescimento populacional: 1% ao ano
Mortalidade Infantil: 6 em cada 1000 nascimentos
Idade média da população: 34 anos
Grupos étnicos: Neo-Zelandeses Europeus – 74,5% / Maoris – 9,7% (são os nativos de lá) / Asiáticos – 7,4% / Ilhas do Pacífico – 3,8% / Outras origens – 4,6%
Taxa de imigrantes: 4 em cada 1000 Neo Zelandeses
Religiões: Anglicana – 24% / Presbiteriana – 18% / Católica Romana – 15% / Metodista – 5% / Batista – 2% / Protestantes – 3% / Sem religião ou não especificado – 33%
Línguas oficiais: Inglês e Maori
Alfabetização: 99,9% (pessoas acima de 15 anos)
Maioridade: 18 anos
Serviço militar: a partir dos 17 anos, não obrigatório
Governo: Democracia Parlamentarista
Chefe de Governo: Primeira Ministra Helen Clark (desde 10/12/1999)
Poder Legislativo: House of Representatives, chamado Parlamento, com 120 membros constituintes, sendo 69 eleitos pelo povo, incluindo 7 Maoris, e 51 por voto proporcional escolhidos pelos partidos. Mandato – 3 anos. Voto não obrigatório.
Divisão interna: não existem Estados, mas sim Regiões Administrativas.
Data Nacional: 6 de fevereiro – Waitangi Day. Marca o início da soberania Britânica, em 1840.
Economia: exportação de produtos industrializados e agropecuários. Crescente projeção no setor tecnológico. O turismo tem contribuído bastante ultimamente – a Nova Zeliandia é considerada a capital mundial dos esportes radicais.
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 93 Bilhões
Renda per capita: NZ$ 23.200 por ano.
Salário: 80% dos trabalhadores ganham até NZ$ 25 mil por ano.
Força de trabalho: 2 milhões
População abaixo da linha de pobreza: zero
Taxa de inflação: 2,4% ao ano
Taxa de Juros: 4,6% ao ano
Taxa de desemprego: 4,2% da população ativa
Orçamento nacional (2004): receita NZ$ 38 Bilhões, despesas: NZ$ 36 Bilhões
Exportações: US$ 20 Bilhões
Importações: US$ 20 Bilhões
Moeda Nacional: New Zealand Dollar – NZD ou NZ$ (vale aproximadamente R$ 1,30)


A Silver Fern é uma planta nativa da Nova Zelândia, é o símbolo mais usado para representar o país.

(fonte: www.portaloceania.com)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tickets OK!

Hoje avançamos mais um passo rumo à Nova Zelândia: efetuamos oficialmente a reserva das passagens aéreas. Ainda não recebemos os e-tickets, muito menos os impressos, mas segundo nosso agente Jorjão (rs) tá tudo certo!

A data já está definida: embarcamos no dia 26 de outubro (domingo), no Aeroporto de Guarulhos.

Voaremos pela LAN (chilena) e pela Qantas (australiana) e o itinerário será:

São Paulo (Brasil) --> Santiago (Chile) --> Auckland (já na Nova Zelândia) --> Wellington (Ufa!)

Ou seja, faremos duas escalas e passaremos umas 20 horas dentro do avião. Considerando as diferenças de fuso horário (lá na NZ são 15 horas a mais que aqui), chegaremos lá quase 2 dias depois... coisa básica pra quem nunca viajou de avião (como o Shu) ou viajou só uma vez por poucas horinhas (como eu), né? rs.

O sentimento é um misto de alegria, ansiedade, frio na barriga... muita coisa misturada!

Começa a contagem regressiva: faltam 33 dias para o início da aventura.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Perdida na “Terra do Frodo”

Esse termo, Terra do Frodo, foi usado pelo meu cunhado, Márcio, e me fez pensar em como será minha viagem pela Nova Zelândia, a terra do Senhor dos Anéis, partindo do princípio que tenho simplesmente aversão à trilogia.

O diretor neozelandês Peter Jackson escolheu sua terra natal para filmar a trilogia “O Senhor dos Anéis”. Dizem que na época das filmagens, entre setembro de 1999 e março de 2001, a economia da Nova Zelândia movimentou milhões de dólares com o turismo – incluindo hospedagem e consumo das equipes e dos turistas curiosos que foram conferir de perto o andamento da superprodução. A cidade de Wellington, uma das locações, quase que dobrou a sua população nessa época, tamanha a quantidade de turistas.

Ao passar pelos lugares que serviram como cenário para o filme, os turistas encontram placas indicando que os hobbits ou outros personagens bizarros passaram por ali. Fico me imaginando em um lugar desses...

Nunca tive paciência (e nem interesse) para assistir sequer um dos filmes por inteiro. Acho que aguentei cerca de 1 hora do segundo filme, porque alguém estava assistindo em casa e não tive muita escolha. Não suportei.

Tudo bem que não tinha assistido o primeiro filme da trilogia, então peguei o bonde andando e não entendi muita coisa da história. Mas, pra mim, é simplesmente um desperdício uma superprodução daquelas, com quase 3 horas (cada filme!) com tão pouca ação. Pelo menos na parte que assisti, os esquisitinhos ficavam andando, andando, andando no meio do nada e só, nada acontecia (exceto algumas árvores gigantes andando atrás dos outros, hahaha). “A Sociedade do Anel”, na boa, um filme com um nome desses é passível de muitas interpretações maldosas, digamos, rs. Os fãs que me perdoem, mas é muito bizarro. E aquele Sméagol que só fala “my precious”? Bom, pelo menos dá para dar umas risadas com ele.

Enfim, será que vou ter que sobreviver a cerca de 9 horas de tortura para assistir aos três filmes por inteiro? Acho que seria a única maneira de entender as marcações ao longo das trilhas e paisagens da Nova Zelândia. Não quero ser a única alienada que não sabe nem o nome dos personagens principais (exceto o Frodo bichinha e o Sméagol nojentinho).

Será que eu aguento? Ai ai, vou pensar no caso... caso eu sobreviva, conto pra vocês como foi.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Baixa, dólar, baixa!


É incrível nossa falta de sorte para algumas coisas.

O dólar americano vinha se mantendo em taxas bem baixas durante este ano - chegou a bater na casa dos R$ 1,60 no mês de maio. E justo agora, que resolvemos colocar nossa viagem em prática, estoura uma crise nos EUA e a bendita moeda que rege a economia global chega à maior cotação desde setembro de 2007 – R$ 1,93!!

Não dá pra acreditar! Isso justamente ontem, no dia em que fechamos o dia da viagem e combinamos de efetuar a reserva.

Mas graças a algumas medidas econômicas, hoje o dólar voltou a baixar e fechou a R$ 1,83.

Continuamos aqui, clamando para que baixe ainda mais até o dia 24 (terça que vem), quando termina nosso prazo para fazer efetivamente a reserva das passagens.

Deuses das bolsas de valores e das taxas de câmbio, olhai por nós!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Primeiro passo

Detalhe: o Shu conseguiu ficar com a mesma cara de assustado que na foto do passaporte (cabeção, hihi)

Quando decidimos que iríamos viajar, e logo, o primeiro passo foi tratar de tirar os passaportes, já que nenhum dos dois tinha ainda. Graças à tecnologia e ao Departamento de Polícia Federal brasileiro, que aderiu a ela, foi tudo muito rápido.

Antigamente, era preciso preencher formulários (na máquina de escrever!), tirar fotos 5x7 (com terno, no caso dos homens, e aquela data embaixo, tipo presidiário), juntar mil documentos, ficar horas na fila e esperar um tempão até que o documento de viagem ficasse pronto.

Hoje é assim: basta preencher um formulário online (no http://www.dpf.gov.br/), gerar um boleto (que também pode ser pago via internet), agendar um horário em um dos postos da Polícia Federal (também online!) e aguardar alguns dias (ok, isso demorou um pouco, um mês no nosso caso, porque os horários são bem disputados). Chegado o dia, é só comparecer ao posto com documentos básicos - como RG (ou carteira de habilitação), CPF, Título de Eleitor e comprovante de que votou na última eleição e, no caso dos homens (mais uma vez), reservista. Como o agendamento é por horário, quase não se pega fila e o atendimento é super rápido. Chegada nossa vez, o atendente confere o número dos documentos, tira uma foto (tudo digital e interligado no sistema) e pede para colocarmos nossos dedinhos num scanner de digitais. Pronto! Você sai de lá com um protocolo com a data de retirada do passaporte, que normalmente é de mais ou menos uma semana. O nosso ficou pronto até antes do previsto.

E hoje foi o dia de retirá-lo! Ufa, concluímos, assim, o primeiro passo da nossa viagem.

Yes! We have passport!
New Zealand, here we go!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Wellington, a Cidade do Vento

Que tal conhecer um pouco da cidade que escolhemos para morar na Nova Zelândia, pelo menos num primeiro momento?

Wellington é a capital da Nova Zelândia. Localizada ao sul da Ilha Norte, a cidade está situada na Baía de Port Nicholson, ao lado de um porto natural deslumbrante, e cercada por verdes colinas. Grande parte do encanto de Wellington deve-se a sua proximidade da natureza: santuários de vida selvagem, ilhas, praias e parques regionais com enormes possibilidades de diversão ao ar livre. Aliás, grande parte dos cerca de 600 mil moradores adoram a vida ao ar livre.

Por estar exposta aos ventos do sul, a cidade ficou conhecida como “Windy Wellington”, ou Cidade dos Ventos. É de lá que saem os barcos do tipo “Ferry boat” para a Ilha Sul. A temperatura não é das mais altas, mas também não é das mais baixas. No verão (janeiro) a temperatura máxima é de aproximadamente 20,3 ° C e a mínima de 13.4°C. No inverno (julho) a máxima média é de 11,3 ° C e a mínima pode chegar a 6,2 ° C.

Com renda per capita acima de Auckland (a maior cidade da Nova Zelândia), a qualidade de vida por lá é considerada bem alta. Fundada no final da década de 1830, tornou-se a capital em 1865 e hoje é considerada o centro financeiro, comercial e cultural do país.

A cidade oferece uma variedade interessante de prédios e lugares para visitar, além de uma vibrante vida cultural e artística, lojas para fazer compras e uma oferta gastronômica internacional muito variada. É uma cidade compacta, onde é fácil se locomover a pé, e a parte portuária foi transformada em uma imensa área de lazer.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vida nova, blog novo

Aqui estou eu começando mais um blog, desta vez, com uma causa muito mais motivadora. O Shurato (ou Maurício, rs) e eu estamos prestes a partir em busca de uma experiência internacional ou, mais que isso, uma nova vida.

O destino é a Nova Zelândia, um país completamente diferente do que estamos acostumados. São quilômetros e mais quilômetros de praias, altas montanhas, geleiras, vulcões, rios, cachoeiras, fazendas, trilhas e muitas outras belezas naturais. Tudo isso aliado a um estilo de vida de primeiro mundo.

Não sabemos como vai ser, o que temos são percepções de amigos que já estiveram, ou ainda estão, por lá. O fato é que estamos de coração e mente abertos a novas experiências, que certamente irão transformar nosso modo de ver a vida.

Se não der certo ou não nos habituarmos ao estilo de vida neo-zelandês, voltamos em cerca de três meses, que é o tempo que dura o visto de turista lá. Mas se der certo, como esperamos que dê, não temos prazo definido para voltar. Existem inúmeras possibilidades, o visto de turista pode ser renovado por até três vezes, chegando a um ano, ou podemos ainda conseguir um visto de trabalho, dependendo do emprego que conseguirmos. Enfim, estamos dispostos a tentar.

A data da viagem está prevista para final de outubro ou início de novembro, vai depender da companhia aérea que escolhermos e do tempo que levaremos para organizar tudo.

Ah, para quem ficou curioso com o nome do blog, “Bungee Dreaming”, ele foi inspirado em um dos esportes radicais mais praticados na Nova Zelândia, o bungee-jump. Bungee significa atirar-se, e dream, sonho. Traduzindo com uma certa liberdade poética, significa “mergulhando de cabeça em um sonho”.

Além de servir como “diário de bordo” para registrar tudo sobre nossa “aventura”, este blog foi um meio que encontramos de deixar nossos amigos e familiares sempre atualizados sobre o que estamos passando nesta viagem. Começaremos com os preparativos, ainda aqui no Brasil, e pretendemos atualizar sempre que possível, enquanto estivermos na Nova Zelândia.

Por enquanto é só, novidades em breve!

Divirtam-se! Comentários são sempre bem-vindos.

Beijos,
Cris e Shurato