Questão de saúde

Dizem que, mesmo com todos os problemas do Brasil, tratando-se de medicina, aqui ainda é muito melhor que em muitos países. Além disso, para imigrantes, não é tão simples ter acesso à saúde no exterior, quer dizer, ter acesso é fácil, desde que se tenha dinheiro, porque não é nada barato.

Pra não ficar totalmente desprevenidos, faremos um “Seguro saúde”, que é meio que obrigatório para estudantes. Não cobre muita coisa, mas já ajuda em caso de algum acidente ou pronto atendimento. A própria escola onde estudaremos já oferece esse serviço.

Mendo assim, resolvi fazer um check-up médico e dentário antes de partir. Fazia um tempo que eu não ia ao médico e nem ao dentista, fiquei um tempo sem convênio, o que dificultou bastante. Mas agora, aproveitando o convênio empresarial do meu pai, resolvi marcar umas consultas. Semana que vem tenho uma bateria de exames pra fazer, nada sério, apenas pra me certificar de que está tudo bem e de que não terei nenhum problema grave lá fora.

Até aí, tranqüilo. Exames de sangue, aqueles outros (nada confortáveis) necessários para as mulheres. Isso eu tiro de letra. A pior parte foi o dentista. Depois de anos e anos (que vergonha), voltei ao dentista que tratava dos meus dentes quando eu era adolescente. Amigo do meu pai, ele já cuidou de obturações, canais, tirou cisos, fora toda aquela coisa rotineira.

E dessa vez, não foi diferente. Eu já previa que teria várias coisas pra fazer. Começamos por um canal que teve que ser refeito, e hoje foi mais sofrido. Tirei meu último dente do ciso (adeus juízo! rs). Como já havia nascido quase todo, foi praticamente um parto, aff.

Mas tudo bem, o pior já passou. Agora estou aqui, de repouso, tomando sopinha, chazinho e sorvete (tá frio, mas ajuda a cicatrizar). Mais uma ou duas visitinhas e acho que termino tudo. Aí estarei pronta pra viajar, sem medo de sofrer com dores de dente na Nova Zelândia.

Beijos,
Cris