segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Aotearoa

Em Maori, a língua dos nativos neo-zelandeses, é assim que é chamada a Nova Zelândia. Aotearoa significa “Terra da grande nuvem branca” (fonte). Olhando para a foto que tiramos sábado na Oriental Bay, faz sentido.

Mas, até o momento, conhecemos muito pouco deste país. Passamos por Auckland, a maior cidade daqui com cerca de 2 milhões de habitantes (e antiga capital), apenas para fazer uma conexão. Só saímos do aeroporto porque o terminal internacional e o doméstico são em prédios diferentes, menos de 10 minutos andando.

No mais, estamos em Wellington, a atual capital. Com cerca de 400 mil habitantes, é uma cidade bem agradável. Cheguei a falar um pouco sobre a cidade no blog, quando ainda estávamos no Brasil. As informações que tínhamos era o que encontrávamos em sites diversos e o que o primo do Shurato, que também ficou em Wellington, havia nos contado. Muita coisa é como havíamos lido, outras mais ou menos. A verdade é que só sabemos realmente como é um lugar quando conhecemos pessoalmente.

Terra à vista – minutos antes de pousar em Wellington

A capital nos encantou desde que colocamos os pés por aqui. E grande parte das diferenças estão no trânsito.

Saindo do aeroporto, pegamos um taxi para ir até o backpacker. Era um carro híbrido – movido a gasolina e a eletricidade – em que um computador de bordo calcula o quanto é necessário de gasolina e o quanto é necessário de energia para o carro se locomover, de acordo com o percurso (se é plano, subida, etc) e velocidade.

Muito interessante, mostra que as pessoas estão preocupadas com a sustentabilidade e, por mais que ainda utilizem combustíveis fósseis como a gasolina, já estão combinando com energias renováveis. Daí o nome da empresa de taxi, Combined. Aliás, por aqui os taxis são na maioria (se não 100%) de empresas. Não vi nenhum que fosse particular, como tantos no Brasil.

Ainda no taxi, outra grande novidade: a mão inglesa. Aqui, assim como na Inglaterra, os carros andam em direção contrária do Brasil. Dá muita aflição andar no banco de trás e ver o motorista “do lado errado”, parece que a qualquer momento vai vir um outro carro de frente. Fico imaginando como será quando eu tentar dirigir por aqui. Se bem que, mesmo como pedestre, isso também faz muita diferença.

Me pego diversas vezes olhando para o lado errado antes de atravessar a rua. Não sei como ainda não fomos atropelados. Mas os motoristas ajudam, a maioria respeita bastante os pedestres. Ah, pra andar na calçada também é preciso utilizar a mão inglesa, para desviar das pessoas, por exemplo. No Brasil, é normal que a gente desvie pela direita, mas aqui temos que fazer o contrário, senão pode acontecer de trombar com a pessoa, ou dela ficar parada na sua frente esperando que você vá pro lado “certo”, como já aconteceu comigo.

Uma semelhança é que aqui, assim como no Brasil, a velocidade é medida em quilômetros por hora e a distância em quilômetros, nada de milhas, como nos Estados Unidos.

A grande maioria dos carros são de montadoras asiáticas como Honda, Toyota, Subaru etc. Dizem que o pessoal daqui não gosta de carros europeus porque a manutenção é mais cara. Encontramos algumas pérolas como Ford Ka, Corsa (que tem outro nome e não é Chevrolet) e, pasmem, Fiat Tipo. Rimos muito quando vimos, e não foi só um. Tem também uns Kadetts, Escorts e outros carros velhos que eram bem comuns no Brasil.

Enfim, aos poucos a gente vai se acostumando. Outro exemplo são os semáforos de pedestres, que fazem barulhinhos diferentes quando devemos esperar ou atravessar, mas eles já não me surpreendem mais.

Mas muitas coisas ainda surpreendem e encantam. Continuem lendo o blog e verão várias delas...

Um comentário:

Anônimo disse...

hauahuaha cris...que magico...ate fiquei com vontade de fazer a mesma loucura..rs*
carros na contra mão, pessoas que param para vc passar para o lado certo...ahauhau deve estar mto divertido né??
A saudades de vc ja aperta o coração!!!
VOLLLTTAA CRIIISSSSS rs*
beijos saudades e fica com Deus...
Beijos Jaspionnnn